terça-feira, 7 de outubro de 2008

THE PUMP ( SCARPIN)







Um dos modelos mais persistentemente popular de todos os tempos.
Seu estilo evoca um dos mais sensuais modelos devido ao seu calce perfeito, envolvendo e acentuando sutilmente os contornos do pé. Seu decote baixo mostrando deliberadamente a sugestiva fenda dos dedos, evidenciando a curva do longo arco do pé combinados aos seus sinuosos movimentos.
Atualmente um dos mais sensuais modelos de sapatos, podendo-se dizer que é “o vestido preto básico dos sapatos”. Linhas puras. Sem adornos. Saltos prudentes com uma altura razoável ao conforto e bem vestir. Prático. Elegante. Tem berço e classicamente conservador.
É um sapato feminino por excelência, mas, nos primórdios do século 16 era usado como uniforme dos serviçais – sem salto, um chinelo extremamente frágil que precisava ser preso para manter no lugar o calcanhar e os músculos dos dedos dos pés.
Este nome foi usado pela primeira vez em 1955 e pronunciava-se poumpe, pompe or pumpe, derivado do som produzido ao caminhar, atingindo um chão efetivamente polido.
Adotado pelas mulheres, em meados do século 17, este sapato sem salto, foi adaptado a uma versão street pelos adeptos da moda, espalhando-se rapidamente por toda a Europa como uma alternativa ao impraticável chinelo e botas com atacadores de amarrar apertados.
Em 1893, Alfred Gabriel, o Conde d ´Orsay tomou o pump literalmente pela mão e customizou-o para as mulheres. Primeiramente com saltos de duas polegadas de altura. Em 1950, quando os sapatos com seus saltos “stiletto” de quatro polegadas dominavam, Coco Chanel com Raymond Massaro lançou um scarpin de salto baixo, bicolor, com uma tira traseira. O cabedal em cor bege e uma biqueira preta para fazer o pé parecer menor.
Nos anos 60 Jacqueline Kennedy estabeleceu este estilo na Casa Branca e em todos os lugares acompanhando seus tailleurs lindamente feitos à mão, seus chapéus e os clássicos scarpins, como um marco de respeitabilidade e extremo bom gosto.
Nos idos de 80 e 90 quando as mulheres adentraram uma nova era de trabalho que exigia sapatos modernos, mas que pudessem ser usados confortavelmente ao longo do dia, aliando conforto, modelos sofisticados e estéticos, tornando-os clássicos e perenes.
E como dizia Mayde Lebensfeld, uma especialista em pés de Manhattan, a respeito do contemporâneo sapato: “The shoe fits – and finally we can wear it”. (O sapato serve e finalmente podemos usá-lo)
(Shoes - Linda O´Keeffe)
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“We shall walk in velvet shoes: wherever we go.
Silence will fall like dews
On white silence below.” ( Elinor Wylie)
THE MULE ( INDOORS SLIPPER )




" I´ll take a look at your slippers. I love them as much as I do you...I breathe their perfume, they smell of verbena." (Gustave Flaubert)

Seu início foi simples, plano, um chinelo sem traseiro, com os antigos Sumerianos.
Sensuais. Colocaram o pé num pedestal e desnudaram-no prazerosamente. Foram desenvolvidos estritamente para serem usados em ambientes fechados.
A imperatriz Josefina da França, reclamou ao seu sapateiro um chinelo de dançar que havia furado logo ao ser usado. “
Ah...Posso ver qual é o problema, Madame,” ele exclamou. “Você usou-os para caminhar!”
Claramente o termo “chinelo” é um tipo especial de sapato.
Exatamente como o descrevem: Um “chinelo”. Uma espécie de cobertura no qual o pé é facilmente introduzido. Usado tanto por mulheres como por homens, este chinelo caseiro é de solado muito macio e de peso extremamente leve. O “MULE” apesar de ser denominado de chinelo, é um sapato sem traseiro que pode ser usado dentro e fora de casa. Freqüentemente maravilhosamente decorado e considerado como epítome de conforto, os chinelos têm sido amplamente usados por séculos.
Na Europa e na América do Norte, eram privilégios de poucos, mas, no século 19, com sua produção em massa, possibilitou seu uso pelas pessoas comuns, que se adaptaram a ele naturalmente e o que têm sido prazerosamente feito desde então.
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O TAMANCO ( CLOG)



Este é outro modelo de origem ancestral.
Originalmente um sapato-plataforma.
Sua versão original era de um sapato sobre uma base de madeira alta.
Permaneceram como moda universal. Modelo essencial pra todos os tipos de sapatos-plataforma. Muito populares especialmente entre as mulheres jovens.
Feitos totalmente em madeira ou com sola de madeira e uma variedade de cabedais de couro, borracha ou tecido. Por mais de 10 séculos os tamancos à prova d água tem sido prova fidedigna de durabilidade, especialmente na França, nos Países Baixos e na Bélgica. De fato, até o final do século 18, na Europa, o tamanco era o calçado usado pela maioria das pessoas. Apesar de serem de madeira eram decorados e vestidos em ocasiões especiais e parecem bem mais confortáveis sendo o que essencialmente têm sempre sido - baratos, de proteção e fabricados para a população em massa. (All About Shoes - Bata )
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