SANDÁLIAS
A sandália tem sido a mais sensual versão dos modelos de sapatos principalmente em sua versão feminina, exuberantemente equilibrada em saltos altos parcialmente escondendo ou insinuando os dedos e o pé. Seu estilo data pelo nos 6000 anos.
Acredita-se terem sido os primeiros cabedais envolvendo e protegendo o pé, ou seja, os sucessores das primitivas coberturas do pé em couro. Foi o sapato tradicional das civilizações egípcia, grega e romana. Tem também sido o calçado dominante das regiões de clima quente da África, Ásia e das Américas por séculos, usadas como proteção às superfícies causticantes e agrestes, com um cabedal mínimo permitindo maior circulação de ar possível para o máximo conforto.
No século 20 as sandálias renasceram tanto na Europa como na América do Norte como tópico de moda. Porém, onde quer que tenha prevalecido como fator de moda ou aparato de uso cotidiano, o desenho básico da sandália sempre foi notório por ser simples: Solado firme preso ao pé usualmente por tiras ou correias estreitas, caracterizando-se primordialmente por sua praticidade única. Suas solas, por exemplo, podiam ser feitas de quase todo ou qualquer material disponível ao alcance da mão na época: papiro e folhas de palmeira nos primórdios do Egito, couro cru nas áreas da África, madeira na Índia, palha de arroz na China e Japão, sisal na América do Sul, yucca nos Estados Unidos e desde o advento e a proliferação do automóvel, tiras de borracha, freqüentemente recicladas, têm sido usadas como solas para as sandálias em muitos países.
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